Ele é essencial para a sobrevivência financeira da família. No entanto muitas não conseguem organizar as finanças e acabam endividadas. Saiba como fazer para evitar que isso aconteça
O planejamento familiar deve ter como objetivo não só conquistar um padrão de vida, mas mantê-lo. Os frutos serão colhidos anos depois, quando a família estiver em um situação tranquila para enfrentar confortavelmente despesas com educação, saúde, viagens, etc.
Para iniciar um planejamento familiar é importante ter em mente que o seu futuro e o da sua família dependem não só das decisões financeiras de hoje, mas também dos gastos no dia a dia.
Outro ponto primordial para dar início a esta organização:trace um plano com objetivos claros (pagar a faculdade dos filhos, conquistar a moradia no padrão desejado, por exemplo), pois fica mais fácil segui-lo e acompanhar a meta. Isso evita a tentação de se gastar o dinheiro, pois obstáculos de curto prazo são relevados quando há um objetivo maior, de longo prazo.
Para ajudá-lo nessa tarefa, separamos algumas das principais dicas de especialistas.
- Cada pessoa da família representa uma fonte de gastos e, aquelas que trabalham, também uma fonte de receita. Considere a família um grande orçamento, agrupe os seus gastos e a renda de cada um e descubra de onde o dinheiro vem e para onde vai, efetuando um controle mais eficiente.
- Utilize uma boa ferramenta, como o uso de uma planilha de gastos, onde as despesas devem estar bem especificadas. Se fizer de forma correta, no fim do mês pode analisar a saúde financeira da sua família.
- Deste saldo (renda-gastos=receita), o que sobrar vai para o início do próximo mês. Quanto maior, mais vocês estão conseguindo juntar para montar uma reserva (explicaremos abaixo).
- Comece cortando gastos e economizando. Existem dois tipo de gastos:essenciais, como o nome diz, e dispensáveis (supérfluos). Estes últimos são os que podemos viver sem eles, embora diminua o padrão de vida. Mas há algumas atitudes que podem ajudar a economizar o dinheiro, (que deve ser um hábito e é diferente de cortar gastos): substituir produtos por marcas mais baratas, buscar promoções, pedir desconto em cada compra.
- Lembra daquele dinheiro que sobrou? Hora de montar uma reserva de emergência para momentos de crise (demissão, gastos inesperados com remédios, etc). A prevenção é a melhor ferramenta e deve conter uma quantia suficiente para estes imprevistos. Isso é MUITO importante. E lembre-se: emergência é emergência. Nem pense em usar o dinheiro antes!
- Existem duas variáveis para esta reserva: tamanho (que varia de acordo com a família) e liquidez (disponibilidade para atender a emergência). O ideal é fazer aportes mensais até que seja completado o valor pretendido.
- Dê preferência a pagamentos à vista e peça sempre desconto.
- Coloque os aportes mensais acima citados em alguma aplicação financeira,pois graças aos juros e dependendo do cenário econômico, pode aumentar bastante a renda. Quanto mais sobrar e você conseguir investir, maior a renda.
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