Doe Sangue! É Seguro

Hospitais garantem a segurança para que você possa salvar vidas. Saiba como.

Embora a ciência já tenha avançado muito, não há substituto para o sangue humano. Quase toda a defesa do organismo está nele e há várias situações em que a doação é vital e, por isso, o paciente só pode contar com a solidariedade de outra pessoa.

Mas infelizmente o ato de doar sangue, que ainda hoje no Brasil (em que se doa menos do que a média mundial[1]) é cercado de mitos, contou com um agravante esse ano: o medo de ir ao hospital por conta da pandemia da COVID-19.

“Nós prevíamos esta queda inicial, que de fato ocorreu, por conta da questão do ‘ficar em casa’”, explica a médica hematologista e hemoterapeuta da Fundação Pró-Sangue Dra. Cyntia Arrais. “E estar em um hospital causa um medo ainda maior. Isso nos preocupou. Mas apelamos aos nossos colaboradores da imprensa para que esclarecessem a população e hoje podemos dizer que há algumas situações emergenciais (principalmente os sangues tipo O+ e O-) e outras mais estáveis. Mas é importante dizer que qualquer tipo de sangue é bem-vindo, porque estamos no meio de uma pandemia e não sabemos o que pode acontecer.”

Cyntia explica que no complexo do Hospital das Clínicas, por exemplo, há dois prédios: o Instituto Central, que recebe os pacientes de COVID-19, e outro, o prédio dos ambulatórios, onde está localizado o hemocentro. “É uma área delimitada como livre de COVID-19. Além disso, várias ações foram implementadas para deixar o processo mais seguro (ver quadro), como o agendamento, que evitou aglomeração. A pessoa vem com hora marcada, faz a sua doação e vai embora.”

Foi o que aconteceu com o educador físico Gladiano Gualberto de Sousa, doador constante, que foi doar no dia 31 de março. “Eu estava com medo, mas conversei com uma amiga médica e ela me tranquilizou. Agendei, foi rápido e super tranquilo.”

Sousa soube pela tevê que os estoques estavam baixos. “Eu me assustei porque estava vazio comparando com dias ‘normais’. Mas me senti seguro porque eles deixaram as cadeiras afastadas, estavam todos de máscaras e tinha álcool em gel disponível em todos os cantos. Fiquei até com vontade de doar de novo e vou assim que puder. Tenho certeza de que o meu sangue foi para alguém que precisava.”

“Nossos colaboradores já utilizavam EPI (equipamento de proteção individual) independentemente da pandemia. Todas as ações foram tomadas para melhorar a segurança do doador”, finaliza Cyntia.

Por fim, saiba que doar sangue pode trazer uma satisfação interior muito grande se você pensar que pode ajudar a salvar a vida de outra pessoa!

Consulte o hemocentro próximo a você.

Fonte: http://www.prosangue.sp.gov.br/artigos/requisitos_basicos_para_doacao.html

É muito rápido e prático para o doador de sangue, que escolhe o dia e o horário.

Isso ajuda na organização do posto de coleta e evita aglomeração.

• O número de vagas para o agendamento individual foi reforçado, para evitar aglomeração e diminuir o tempo de permanência das pessoas nos postos de coleta.

• É disponibilizado o álcool gel em vários pontos do processo da doação para os candidatos manterem suas mãos higienizadas durante a permanência nesses locais.

• São disponibilizadas máscaras para os doadores que precisarem trocar.

• É adotado o distanciamento social mínimo entre as pessoas, com marcação no chão e espaçamento das cadeiras.

#fiqueemcasa #quarentena

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[1]Fonte:https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150812_sangue_doacoes_brasil_lgb

[2] Foi desenvolvido gratuitamente para a Pró-Sangue pela startup Hubglobe