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Doar sangue – Um Ato de Amor

por Andrea Alves
DOAR SANGUE – UM ATO DE AMOR

Apesar da importância do ato, o brasileiro doa menos sangue do que a média mundial. Que tal informar-se e ajudar a salvar vidassem medo?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o percentual ideal de doadores de sangue para um país é de 3,5% a 5%. No Brasil,esse número não chega a 2% da população. Mas por que isso acontece?

Apesar dos avanços da ciência, ainda não há substituto para o sangue humano. É nele que está quase toda a defesa do organismo. É ele que transporta oxigênio e nutrientes para as células.

Para além disso, doar sangue pode trazer uma satisfação interior muito grande.

É o que garante Regis de Freitas, colaborador paulista de Riscos Nomeados e Operacionais, que doa sangue há 24 anos a cada quatro meses. “Não tem preço salvar uma vida”, diz ele, que atribui o baixo índice de doações ao medo das agulhas.

Tatiane Burgareli Francisco, securitária também de São Paulo, concorda. “As pessoas podem achar que serão contaminadas por algum vírus, preocupadas com a higiene. Mas acredito que esses mitos desaparecem quando alguém que amamos precisa.”

Esse foi o motivo que a fez começar a doar, há nove anos, após o nascimento da sua filha. “Pensei que um dia ela pudesse necessitar, assim como milhares precisam. Optei por doar todos os anos.”

Há várias situações em que a doação é vital, como em caso de hemofílicos,anêmicos, casos de acidentes graves, pacientes com queimaduras ou em outras situações de emergência.

Nesses momentos o paciente pode contar apenas com a solidariedade de outra pessoa. “E se você precisar receber uma transfusão amanhã?”, lembra Freitas. Tatiana reforça: “Doe, porque um dia você pode precisar, além de praticar um ato de amor e caridade salvando vidas de quem nem conhece”.

Cuidado com os mitos:

Doar sangue NÃO provoca anemia.
Doar sangue NÃO engorda nem emagrece.
Doar sangue NÃO vicia.
Doar sangue NÃO “afina” ou “engrossa” o sangue.
Não há obrigação de doar pelo resto da vida.
Obs.: a doação é um procedimento seguro. O doador NÃO SE EXPÕE a risco de contaminação e passa por etapas rigorosas, como perguntas e exames.

Quem pode doar:

  • Quem tem entre 18 e 65 anos.
  • Pese no mínimo 50 quilos.
  • Melhor estar descansado e alimentado.

Mais informações: www.prosangue.sp.gov.br

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