Empresas brasileiras estão entre as que mais sofrem ataques; Seguro protege de impactos financeiros e legais
Os ataques cibernéticos a empresas aumentaram consideravelmente em todo o mundo, e não somente às grandes organizações ou sistemas governamentais. Pequenas e médias empresas também estão no alvo dos cyber criminosos, tanto por serem mais vulneráveis, quanto por sua menor estrutura e muitas vezes por um conhecimento mais limitado dos riscos que correm.
De acordo com a empresa de segurança digital e criadora de programas antivírus Symantec, 500 milhões de consumidores foram vítimas de crimes cibernéticos no mundo; 350 milhões só em 2020 . E o Brasil, que em 2017 ocupava o sétimo lugar na lista dos países mais ameaçados, atualmente ocupa a terceira posição. Só na primeira metade de 2021 empresas brasileiras sofreram mais de 16,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos!
Vários são os fatores que levaram ao cenário atual. Apesar da adaptação a um novo modelo de desenvolvimento econômico já vir em um crescendo desde o início do século, nestes dois últimos dois anos houve um divisor de águas no mundo: a pandemia de COVID-19, que transformou as relações de trabalho e, consequentemente, o universo digital como um todo.
O crescimento do home office, comércio e serviços online também ampliaram a vulnerabilidade das empresas. Invasões a sistemas corporativos tornaram-se mais frequentes pelo uso contínuo de aplicativos de videoconferência e de mensagens instantâneas, entre outras ferramentas e novas tecnologias. Surgem ataques cada vez mais frequentes e ousados, fazendo com que as companhias tenham de se adaptar rapidamente ao armazenamento de um dos seus bens mais valiosos: a segurança de dados confidenciais e financeiros, entre outras tarefas.
Lei Geral de Proteção de Dados
Na esteira deste cenário, a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção aos Dados (LGPD) , espelhada na lei europeia, veio para regulamentar o uso da internet no Brasil no que tange a garantia da segurança das informações de clientes de uma empresa. Melhor dizendo: qualquer empresa de pequeno, médio ou grande porte que lida com dados obtidos por cadastros ou formulários, sejam eles de clientes ou colaboradores, é responsável pela segurança dos mesmos, podendo ser severamente punidas por seu uso inadequado.
Isso tudo reforçou a importância da conscientização das empresas sobre a proteção dos seus sistemas. Medidas como a especialização de funcionários e a conscientização destes, para que sejam a primeira barreira contra golpes, além do investimento em equipamentos de prevenção são importantes.
Já o Seguro de proteção aos riscos digitais é essencial para a cobertura dos prejuízos de um ataque, pois uma empresa desprotegida pode sofrer danos irreparáveis e que podem resultar em impactos financeiros, legais e de imagem devastadores para a Companhia.
O que é um ataque cibernético?
Um ataque cibernético é um ato ou série de atos que consistem na utilização ou operação de um sistema por pessoa ou grupo dando origem a falhas na segurança ou perturbando o sistema. Eles aumentaram com a vinda de tecnologias, como o armazenamento de dados em nuvem e big data, e podem prejudicar prazos, finanças e a imagem das empresas.
Para lidar com esse problema as organizações devem pensar em adotar uma abordagem de proteção em tempo real (redes e nuvem), incluindo detecção e respostas de ameaças com inteligência artificial.
O que é o Seguro de Riscos Cibernéticos?
O Seguro de Riscos Cibernéticos é a melhor maneira de permitir um rápido reestabelecimento diante de ataques digitais. É um Seguro que qualquer empresa pode adquirir. As diversas modalidades de seguro evoluíram e hoje cobrem diferentes tipos de ataques cibernéticos, considerando o perfil e a realidade das empresas, seus diferentes setores e portes.
Quais são as coberturas do Seguro de Riscos Cibernéticos?
A cobertura básica cobre a responsabilidade cibernética do Segurado garantindo o reembolso de prejuízos causados por ações judiciais envolvendo terceiros ou interrupção nas operações.
• Evento de Responsabilidade de Dados: Perda ou suspeita de perda de informações não-públicas (sigilosas e pessoais);
• Evento de Segurança de Rede: violação de privacidade ou transmissão de códigos maliciosos, como um malware, usado para apagar dados ou negar acesso, através dos sistemas do Segurado;
• Evento de Responsabilidade de Mídia: Segurado acionado por plágio, pirataria, apropriação indébita ou roubo de ideias.
Há ainda a possibilidade da contratação de Coberturas Adicionais, tais como:
• Custos de Remediação: coberturas e danos sofridos pelo próprio Segurado;
• Multas PCI e Custos de Avaliação;
• Extorsão cibernética;
• Lucros cessantes: quando a empresa tem perda de lucros por paralização parcial ou total das suas atividades por conta da intervenção digital.
É importante que a Seguradora seja idônea, com rápida contratação e tenha o seu trabalho reconhecido, com profissionais qualificados para lidar com os ataques.
A Tokio Marine conta com uma experiência de 10 anos no segmento e oferece suporte técnico 24 horas por dia, sete dias por semana, com uma equipe de subscritores especializada em riscos cibernéticos.
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