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Problemas para Dormir? Descubra os Principais Motivos por Trás Desse Problema, Como Você Pode Agir e Quando Buscar Ajuda Médica

por Leandro Ferreira

– E aí, dormiu bem? – Antes de fazer essa pergunta para alguém que você conheça, esperando uma resposta positiva, é importante saber: a insônia é um problema de saúde comum em todo o mundo que afeta milhões de pessoas, incluindo uma parcela significativa da população brasileira.

Cerca de 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios relacionados ao sono, entre eles, a insônia, de acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A privação de sono é uma realidade com a qual muitas pessoas lidam diariamente, seja devido a horários de trabalho irregulares, responsabilidades familiares ou problemas de saúde. No entanto, os efeitos dessa privação vão muito além do cansaço físico imediato. À medida que as horas de sono são reduzidas, o impacto se estende por todo o corpo e mente, afetando a saúde física, o funcionamento cognitivo e o bem-estar emocional.


Quem são os mais afetados pela insônia?

Segundo a ABS, Associação Brasileira de Saúde, a idade, o gênero e o status socioeconômico desempenham papéis importantes na determinação daqueles que sofrem desse tipo de distúrbio do sono. Esse problema é mais prevalente entre as mulheres, possivelmente devido a influências hormonais, já que os índices de insônia começam a aumentar nas mulheres em comparação com os homens a partir da puberdade.

Além disso, a insônia é mais frequentemente diagnosticada em idosos, o que pode ser exacerbado pelo fato de que esse grupo etário tende a ter um sono mais fragmentado e enfrentar condições médicas que afetam seu funcionamento, tanto durante o dia quanto à noite. Adicionalmente, a insônia é mais comum entre indivíduos de status socioeconômico mais baixo, incluindo desempregados e aposentados, assim como entre aqueles que perderam seus cônjuges. Nessas circunstâncias, não é incomum que os pacientes sejam diagnosticados com outros distúrbios psiquiátricos, sendo a insônia um sintoma secundário dessas condições.


As consequências físicas da privação de sono

Inicialmente, a privação de sono causa fadiga e sonolência durante o dia, dificultando a concentração e a tomada de decisões. A pessoa pode experimentar lapsos de memória e ter dificuldade em manter a atenção em tarefas simples, prejudicando seu desempenho no trabalho e nas atividades cotidianas. Além disso, a falta de sono interfere no funcionamento do sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a doenças e infecções.

Em um nível mais profundo, a falta de sono pode levar a problemas de saúde crônicos, como doenças cardíacas, diabetes e obesidade. O desequilíbrio hormonal causado pela privação de sono pode levar ao aumento do apetite e à resistência à insulina, contribuindo para o desenvolvimento dessas condições ao longo do tempo.


A insônia e a saúde emocional

No campo emocional, a privação de sono está fortemente ligada a distúrbios de humor, ansiedade e depressão. Quando privadas de sono, as pessoas tendem a ser mais irritáveis, sensíveis e emocionalmente instáveis. A falta de descanso adequado pode amplificar o estresse percebido e tornar mais difícil para a pessoa lidar com os desafios do dia a dia.

Ainda, a privação de sono pode afetar negativamente os relacionamentos interpessoais. Quando alguém está constantemente privado de sono, sua capacidade de empatia e comunicação eficaz pode ser comprometida, levando a criar conflitos desnecessários e dificuldades de relacionamento, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.

A longo prazo, a falta de sono crônica pode ter efeitos devastadores na saúde mental, levando a distúrbios como a insônia crônica e até mesmo aumentando o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer. A falta de sono adequado pode prejudicar a capacidade do cérebro de processar informações e formar memórias, contribuindo para o declínio cognitivo ao longo do tempo.



O que é a higiene do sono e como colocar em prática?

Para garantir uma boa noite de sono, os profissionais de saúde recomendam seguir hábitos saudáveis do que se chama de higiene do sono:

  • Manter uma rotina consistente de horários para dormir e acordar;
  • Reduzir o ruído e manter o ambiente escuro durante a noite;
  • Se precisar levantar durante a noite, utilizar luzes adequadas e evitar a luz branca;
  • Manter uma temperatura confortável no quarto;
  • Evitar o uso de medicamentos para dormir sem prescrição médica;
  • Manter os animais de estimação fora do quarto, pois podem perturbar o sono;
  • Praticar exercícios físicos regularmente, mas evitá-los cerca de três a quatro horas antes de deitar;
  • Manter um peso corporal saudável;
  • Evitar cochilos excessivos durante o dia para não acumular cansaço físico e mental para a noite;
  • Não fumar.


O Seguro de Vida como aliado

Em resumo, a insônia é um problema que afeta uma parcela significativa da população, trazendo consigo uma série de consequências negativas para a saúde física e mental.

Nesse contexto, o Seguro de Vida se destaca como um aliado valioso, não apenas pela proteção financeira e familiar que oferece, mas também pelos benefícios incluídos.

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