Início » A Dança como Remédio na Quarentena

A Dança como Remédio na Quarentena

por Andrea Alves
A DANÇA COMO REMÉDIO NA QUARENTENA

Seja na academia, na pista ou em casa durante a sua live favorita, a dança traz uma enorme sensação de bem-estar. Saiba o que essa atividade maravilhosa pode fazer pela sua saúde física e mental

Você já se perguntou por que é comum que as aulas de dança ocorram em frente a espelhos? Porque a dança aumenta a consciência corporal e desenvolve a autoconfiança. Isso mesmo: dançar melhora a sensação de bem-estar e faz bem à autoestima.

Quem afirma é o personal trainer, coreógrafo e professor de ginástica coletiva da Competition Sports Club, Jones Villacrez. “Trabalho com dança há cinco anos e posso afirmar que é algo transformador. Expressar-se através da dança, deixar o coração bater ao ritmo da música revela muito sobre os nossos sentimentos, a nossa essência.”

Villacrez explica que enquanto você se diverte dançando queima calorias, mas também relaxa o corpo e libera hormônios que trazem a sensação de felicidade e bem-estar, como endorfina, serotonina e dopamina, benéficos ao cérebro. “Além de ficar em forma, você libera o estresse, a ansiedade e irritação e esvazia a sua mente de todas as preocupações.”

Opinião que o médico do esporte do Hospital Nove de Julho, Dr. Pablius Staduto Braga, endossa: “A dança auxilia no tratamento de doenças como a depressão, por meio do divertimento e da interação com outras pessoas, com o ambiente e com a música de uma forma livre e espontânea.”

Braga lembra que fazer uma aula de dança é uma atividade de baixa a média intensidade, podendo ser realizada durante bastante tempo sem causar grande cansaço. E aponta outros benefícios, entre eles a melhora do ritmo respiratório e a resistência cardiorrespiratória. “Principalmente se as sessões se repetirem semanalmente”, diz o médico. Também ajuda na queima de caloria e no tratamento de doenças como hipertensão, diabetes e doenças do coração. “Do ponto de vista mental estimula a concentração, o ritmo, a coordenação de movimentos, a postura e a flexibilidade.”

Escolha o Seu Estilo de Dança

Cada gênero tem as suas peculiaridades e trabalha distintos grupos musculares. E com o tempo a musculatura fica mais forte, o que diminui a ocorrência de lesões. Ritmos como balé, street dance, funk e zumba trabalham o corpo todo. Saltos, piruetas e movimentos rápidos fortalecem o tônus muscular. Já a dança do ventre trabalha a cintura, quadris, costas e pernas.

“Importante é achar o ritmo ideal para o seu corpo e sentir os movimentos, melhorando a técnica e divertindo-se cada vez mais”, diz Braga.

“Quando penso na montagem da coreografia busco uma maneira de incluir desde um simples “step touch” (movimento em que um pé toca lateralmente no outro) até um avançado giro; mas sempre priorizo movimentos que possam ser executados por todos. Isso na academia e agora nas plataformas online, em que é preciso pensar no aluno fazendo a aula em casa”, diz Villacrez. Para ele, que vem ministrando aulas pelas lives, o desafio é fazer o aluno em casa não perder o entusiasmo em se exercitar.

“Sempre digo: ‘Você está aqui/aí para sorrir, suar e se divertir. Dançar do seu jeito e sobretudo ser feliz!’ Esse é o mantra para que o aluno transforme os seus hábitos e inclua a atividade física na sua rotina; mas sobretudo que se permita experimentar, dar aquele primeiro passo e entrar no ritmo. Dançar é libertador!”

@jonesvillacrez

https://www.instagram.com/p/B-C-XdWH5E_/?igshid=1n0pogxvndhq3

#fiqueemcasa #quarentena

Você pode gostar

Utilizamos cookies para proporcionar melhor experiência online. Ao navegar aqui, você concorda com nossa política de privacidade e o uso de cookies. Aceito Leia mais