8 Dicas de Segurança Para Quem Tem Crianças Em Casa

Um minuto de descuido pode acarretar em sérias consequências. Quando o assunto é atenção com as crianças dentro de casa, todo cuidado é pouco. Em 2023, mais de 33 mil crianças com menos de 10 anos foram internadas em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) somente por motivo de quedas. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), entre 2014 e 2023, o número de internações nessa faixa etária por esse motivo ultrapassou 335 mil casos. E esse não é o único motivo com os quais a família deve se preocupar.

Para garantir a segurança das crianças em casa, é fundamental adotar uma série de medidas preventivas que visam minimizar os riscos de acidentes. Isso porque as crianças, especialmente as menores, são naturalmente curiosas e podem se colocar em situações de perigo sem perceber.

Mesmo que você não seja um pai ou mãe de primeira viagem, muitos detalhes podem passar despercebidos com a correria do dia a dia. Por isso, fizemos um checklist com oito recomendações essenciais para garantir um ambiente mais seguro dentro de casa:

1. Proteger quinas de móveis: móveis com quinas afiadas, como mesas, estantes e prateleiras, podem representar um risco significativo para crianças, especialmente as que estão aprendendo a andar e explorar o ambiente. Uma queda ou esbarrão em uma dessas quinas pode resultar em cortes ou contusões graves. A solução para esse problema é o uso de protetores de quina, feitos de silicone ou plástico, que são facilmente fixados nas bordas dos móveis. Além de evitar lesões, esses protetores também podem ser discretos, mantendo a estética do ambiente.
   
   
2. Manter produtos de limpeza e medicamentos fora do alcance: produtos químicos, como detergentes, desinfetantes e medicamentos, podem ser extremamente perigosos se ingeridos ou manuseados por crianças. Muitos desses itens têm embalagens coloridas ou fragrâncias que podem atrair os pequenos, levando-os a confundir com algo comestível. Para evitar envenenamento ou intoxicação, é essencial armazenar esses produtos em armários altos ou equipados com travas de segurança, de modo que fiquem completamente inacessíveis. Além disso, é importante educar as crianças desde cedo sobre o perigo desses itens.
   
   
3. Instalar protetores de tomadas: as tomadas elétricas são uma grande tentação para crianças pequenas, que podem tentar inserir objetos nas entradas, resultando em choques elétricos. Protetores de tomada são acessórios simples e baratos, mas extremamente eficazes para prevenir acidentes. Eles são colocados nas tomadas não utilizadas, bloqueando o acesso e protegendo as crianças de choques. Ainda, em casas com crianças, é recomendável revisar toda a rede elétrica para garantir que os fios estejam em boas condições e protegidos da maneira correta.
   
   
4. Usar portões de segurança em áreas perigosas, como escadas: as escadas são uma das áreas mais perigosas para crianças, especialmente quando elas começam a engatinhar ou andar. Para prevenir acidentes, é fundamental instalar portões de segurança nas partes superior e inferior da escada. Esses portões, que podem ser fixos ou de pressão, impedem que as crianças tenham acesso às escadas sem supervisão. Esse tipo de barreira, também pode ser usada para bloquear o acesso a outros ambientes perigosos, como a cozinha ou áreas de serviço.
   
   
5. Trancar armários que contenham objetos perigosos: muitos objetos comuns em casa, como facas, tesouras, ferramentas, sacos plásticos ou produtos de limpeza, podem ser perigosos nas mãos de uma criança. Por isso, é importante trancar armários que contenham esses itens. Travas de segurança para armários são facilmente instaladas e ajudam a evitar que as crianças tenham acesso a conteúdos potencialmente perigosos. Ao organizar a casa, é interessante deixar objetos menos perigosos nas gavetas e prateleiras mais baixas, e os mais perigosos nas áreas mais altas e trancadas.
   
   
6. Evitar tapetes escorregadios: tapetes mal fixados ou escorregadios são uma das principais causas de quedas em casa, tanto para crianças, quanto para adultos. No caso de crianças, que estão sempre correndo e se movimentando, o risco é ainda maior. Para evitar quedas, o ideal é eliminar os tapetes de áreas de grande circulação ou fixá-los adequadamente no chão. Existem antiderrapantes que podem ser colocados sob os tapetes para garantir que eles fiquem estáveis. Outra opção é usar tapetes com superfícies aderentes ou emborrachadas.
   
   
7. Supervisionar o uso de dispositivos eletrônicos: o acesso a dispositivos eletrônicos, como tablets, smartphones e televisores, deve ser controlado e supervisionado. Além do risco de exposição a conteúdos inadequados, muitos desses dispositivos possuem cabos e carregadores que podem representar perigo de estrangulamento ou choque elétrico se manuseados incorretamente. Os eletrônicos também não devem ser deixados carregando próximos a áreas onde as crianças dormem e brincam, para evitar acidentes. Limitar o tempo de tela e garantir que as crianças utilizem esses dispositivos sob supervisão são práticas fundamentais.
   
   
8. Organizar o ambiente e supervisionar as crianças constantemente: embora as medidas de proteção física sejam essenciais, nada substitui a supervisão ativa. Crianças pequenas, especialmente, precisam ser acompanhadas de perto durante brincadeiras, deslocamentos pela casa e interações com objetos. Organizar o ambiente, deixando brinquedos e objetos adequados em locais de fácil acesso, também ajuda a prevenir acidentes. Um ambiente seguro é aquele que foi planejado para minimizar riscos, mas também onde os adultos estão atentos e disponíveis para intervir rapidamente, se necessário.
   
   

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Cada uma dessas recomendações reduz os riscos de acidentes domésticos, proporcionando um espaço seguro e adequado ao desenvolvimento saudável das crianças. Com essas práticas, e uma ajudinha da Tokio Marine Seguradora e do Seguro Residencial adequado para cada perfil, o lar se torna um ambiente protegido para que elas possam brincar, aprender e explorar sem perigo.